A semana começa com mais novidades relativamente à Ethereum! Vitalik Buterin, cofundador do projeto, apresentou uma proposta que pretende tornar a rede mais leve, privada e sobretudo resistente à censura. A ideia passa por utilizar nós parcialmente sem estado.
Trata-se de uma abordagem diferenciada, que tem como objetivo facilitar a operação de nós locais por parte de utilizadores comuns. Desta forma, será possível reduzir a dependência de provedores centralizados de RPC (Remote Procedure Call).
Atualmente, um número relevante de utilizadores e de aplicações interagem com a blockchain da Ethereum recorrendo a provedores de RPC. Desta forma, conseguem aceder à rede sem precisarem de operar um nó completo.
Contudo, esta ação não deixa de ser uma forma de centralização que acarreta riscos relevantes. Os mais significativos serão a possibilidade de censura ou da exclusão de utilizadores com base em certos critérios, como a sua localização geográfica.
Buterin frisa que um mercado dominado por um número limitado de provedores de RPC pode sofrer pressões para censurar utilizadores ou comprometer a plataforma de outras formas. Esta possibilidade pode comprometer pilares essenciais de Ethereum, como a descentralização
Recentemente, Buterin já havia abordado o tema da descentralização, mas desta vez avançou mais detalhes. A solução foca-se em nós parcialmente sem estado, os quais permitem que o utilizador valide blocos e que mantenha dados locais relevantes, sem precisar de guardar o histórico da blockchain.
Os nós guardam apenas subconjuntos do estado da Ethereum, tal como informações associadas a contas pessoais, aplicações DeFi usadas e tokens específicos, como Ether (ETH) e stablecoins. Consultas realizadas fora desse âmbito podem falhar ou ser encaminhadas por meio de soluções de RPC, o que reduz de forma considerável os requisitos de armazenamento e largura de banda.
A possibilidade dada aos utilizadores de poderem operar nós mais leves poderá permitir aumentar a participação na rede, conduzindo assim ao aumento da descentralização. Adicionalmente, ao limitar-se os dados guardados aos mais relevantes, também aumentará o grau de privacidade dos utilizadores.
Esta proposta vai de encontro a iniciativas como a EIP-4444, contribuindo para o objetivo de reduzir a quantidade de dados históricos que precisam de ser guardadas em cada nó.
A proposta apresentada por Buterin surge numa altura em que ganham peso outros projetos centrados na descentralização. Um dos exemplos mais mediáticos é Solaxy, uma solução de camada 2 para a Solana, que também aposta em encontrar formas para melhorar aspetos como a descentralização e a escalabilidade das redes blockchain.
O Solaxy possibilita a realização de transações mais rápidas e económicas, reduzindo a carga sobre a rede principal. Desta forma, este projeto também promove um ecossistema mais acessível para os utilizadores.
A proposta apresentada por Vitalik Buterin relativamente aos nós parcialmente sem estado traduz um passo relevante na evolução da Ethereum. Esta nova lógica poderá tornar a rede mais acessível e capaz de resistir à censura.
Através da redução das exigências para operar um nó, esta nova abordagem poderá resultar numa maior participação dos utilizadores. Isto, em última análise, resultará na descentralização da rede.
Isto acontece numa altura em que outros projetos, como Solaxy, também contribuem para esta tendência, evidenciando o compromisso da comunidade cripto em construir infraestruturas mais eficientes.
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