A recém-criada autoridade europeia de combate à lavagem de dinheiro considera que os criptoativos são a principal ameaça que pode permitir que dinheiro ilícito se infiltre no sistema financeiro da região.
Bruna Szego, presidente da Autoridade Europeia de Combate à Lavagem de Dinheiro (AMLA), deu a conhecer as suas preocupações relativamente às criptomoedas. A dirigente europeia declarou que o mercado cripto será uma das principais prioridades da instituição que lidera. Tal acontece porque a AMLA considera que o setor está particularmente exposto aos riscos de lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo.
A AMLA assumiu os seus poderes legais no dia 1 de julho de 2025 e desde o início que tem manifestado intenção de se focar no setor cripto. Em comunicado, a organização alertou para o risco de ‘controlos inconsistentes’ entre os reguladores nacionais da UE.
Esta nova realidade regulatória constitui um ponto de viragem na supervisão europeia de criptoativos. Esta alteração é ainda mais relevante num momento em que o Bitcoin alcança recordes históricos.
Fragmentação do mercado europeu de criptomoedas preocupa reguladores
A fragmentação do mercado europeu de criptoativos é um dos temas que mais preocupa os reguladores europeus. Szego, alerta que a Europa terá de manter uma vigilância reforçada, uma vez que muitos prestadores de serviços procuram licenças ao abrigo do novo regime pan-europeu.
Aspetos relacionados com este tipo de ativo, como a natureza transfronteiriça, a possibilidade de anonimato e a rapidez nas transferências aumentam os riscos de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. A líder da nova entidade defende a necessidade de se impor um controlo dos beneficiários efetivos e acionistas destes prestadores.
A França já reagiu, com uma investigação à Binance por suspeitas de violação de normas AML. O cofundador da empresa foi condenado e a Binance multada em 4,3 mil milhões de dólares.
AMLA estuda supervisão direta das maiores instituições
A AMLA planeia passar a supervisionar em 2028, de forma direta, as 40 maiores instituições financeiras da UE, incluindo, possivelmente, prestadores de serviços de criptoativos.
Esta abordagem contrasta com a política mais permissiva dos EUA ao comando da administração Trump. Com sede em Frankfurt, a AMLA conta atualmente com 30 funcionários. Até ao final de 2025, a equipa deve ser reforçada até aos 120 colaboradores. Mais à frente, o cronograma prevê 240 funcionários em 2026 e 430 quando for implementada a supervisão direta.
Com o intuito de enfrentar os riscos associados aos criptoativos, a entidade planeia ainda fazer revisões temáticas e análises conjuntas com autoridades nacionais.
Num momento de pressão regulatória surgem também novas oportunidades
O aumento da pressão regulatória não tem feito o mercado cripto abrandar. Entre as novas critpomoedas, encontramos projetos que também apostam na maior transparência e em funcionalidades avançadas. É o caso do Bitcoin Hyper, um projeto que oferece uma solução de Layer 2 para Bitcoin. Este conceito promete combinar a segurança da rede principal com a velocidade e eficiência necessárias para aplicações DeFi.

Com quase 3 milhões de dólares feitos na sua pré-venda, o Bitcoin Hyper representa o primeiro projeto a integrar a Máquina Virtual Solana (SVM) com a blockchain do Bitcoin. Como resultado, cria uma ponte não-custodial que permite transações mais rápidas e económicas.
Os detentores do token HYPER beneficiam ainda de recompensas de staking dinâmicas que atualmente rendem até 301% ao ano.
Este projeto tem ganho ainda mais força, agora que o Bitcoin atinge novos recordes histórico. Para os investidores, representa uma forma de participar no crescimento do ecossistema Bitcoin. Simultaneamente, oferece acesso funcionalidades avançadas de Web3.
Com cerca de 15 anos de experiência no setor de IT, André divide o seu tempo por três paixões: desenvolvimento de novas plataformas, SEO e blockchain. Acompanha diariamente o mercado de criptomoedas, sempre em busca de mais conhecimento e de novas oportunidades.